Com a longevidade aumentando, cada vez se tem discutido sobre como é primordial construir o hábito de poupar para a aposentadoria. A aposentadoria pelo regime geral do INSS visa amparar pessoas que não possuem mais condições de estar em atividade, protegendo o cidadão de uma vulnerabilidade social, o que significa que seu propósito não é o de manter seu padrão de renda. Na prática você não receberá o mesmo salário de quando estava em atividade, com isso seu padrão de vida tende a diminuir.
Geralmente se inicia na vida profissional ganhando menos e, na medida que adquire mais conhecimentos e experiência, o salário vai aumentando, e o cálculo do valor do benefício do INSS será uma média entre estes salários.
Além disso, essa redução de renda vem acompanhada de um aumento em certas despesas, como plano de saúde e medicamentos e diminuição com a perda de outros benefícios concedidos pela empresa, como bônus, participação nos lucros, etc.
No entanto, o hábito de poupar para garantir o mesmo padrão de vida enquanto na ativa, não é uma cultura social ainda. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), 47% das pessoas que ainda não se aposentaram esperam contar unicamente com o benefício da Previdência Social. Destas, 28% acham que terão que continuar trabalhando, 2% que receberão ajuda dos filhos e 12% não tem ideia de como se sustentarão.
Em 30 anos seremos uma população com 1/3 de idosos. Conforme o IBGE, em 20 anos a população acima de 65 anos será maior do que as de pessoas com até 14 anos. Por esse motivo é importante se preocupar em complementar sua aposentadoria e isso pode ser feito aplicando-se em previdência privada, títulos públicos, investimentos imobiliários etc. Pensar no longo prazo é um passo essencial para conseguir ter uma boa aposentadoria, portanto é necessário para realizar todos os seus objetivos financeiros.